sexta-feira, 7 de novembro de 2014

PRIMA VOLTA IN TV - MASSONI

https://m.youtube.com/watch?v=R4gu_0SNLqQ

Happy Day






Tente Aproveitar a Vida de um Jeito Diferente
Sempre vemos todo mundo em busca da felicidade, esperando bons sentimentos, mas o que será que é verdadeiramente feito para consegui-los? Quando esperamos por gentileza, será que diariamente somos gentis com os outros? Queremos estar perto de pessoas positivas e alegres, mas será que somos assim para os outros?
Deparamo-nos com tantas pessoas durante o dia que muitas vezes não percebemos o quanto podemos ser indiferentes com quem passa do nosso lado. É muito fácil querer que todo mundo nos alimente dos melhores sentimentos, achar que o relacionamento interpessoal pode mudar sem você fazer nada. O difícil é lembrar que tudo pode começar a partir de cada um, que você tem o poder de mudar as coisas positivamente.
Se achar que as pessoas do seu bairro não demonstram gentileza, comece a ser gentil insistentemente, certamente vai melhorar o dia de alguém que pode passar o sentimento como através de uma corrente. Se sentir falta de ouvir um bom dia lá do senhor da padaria, comece logo o dia distribuindo vários “bons dias” e veja o que acontece.

A Eubiose segundo o Profº Baiano Henrique josé de Souza


Luz o caminho para a vida...


quinta-feira, 11 de julho de 2013

União e Sabedoria

Em muito me honra poder explanar sobre as palavras que fazem parte do nome de nossa Loja, pois, se foram escolhidas por nossos ancestrais, muitos foram os motivos para tal, e com certeza foram muito felizes nessa escolha.
Quando o fizeram, conseguiram enxergar o futuro, conseguiram determinar o destino desta Oficina, a qual teve, tem e terá sempre União e Sabedoria.
O nome, sabiamente escolhido, resume tudo àquilo à que a Maçonaria se propõe. União em todos os sentidos, de pessoas, de sentimentos, de conhecimentos e a Sabedoria adquirida na experiência da vida, nos estudos maçônicos e no aprendizado curricular. Muito embora todas as Lojas tenham seus nomes originados nos ensinamentos maçônicos, apenas algumas conseguiram essa felicidade e nossa Loja é uma delas.
Na linguagem popular do nosso povo, essas duas palavras, trazem consigo seus significados específicos. Seus sinônimos ou definições são traduzidos das seguintes formas: União é a junção de duas ou mais pessoas; ajuntamento; junção; contato; adesão; casamento; enlace; ato ou efeito de unir; liga; confederação; aliança; conformidade de esforços ou pensamentos; concórdia e Sabedoria é o conhecimento da verdade; qualidade do que é sábio; grande soma de conhecimentos; saber; ciência; erudição; prudência; razão; retidão; justiça; conhecimento inspirado das coisas divinas e humanas.
Suas definições têm significados relevantes em nossas vidas profanas e maçônicas, mas talvez nas suas essências elas tenham muito mais a representar.
Na vida maçônica elas têm influência em todo o seu conteúdo. Os nossos Mestres quando nos transmitem os seus conhecimentos são unânimes, ressalvando-se as diferenças devidas entre os respectivos graus simbólicos, em que todos os Maçons devam ter sempre em mente, pelo menos, três imposições na jornada que regem as nossas vidas na Maçonaria: o trabalho, a ciência e a virtude.
Para a execução de qualquer trabalho se requer a exata medida do esforço e do conhecimento. Quando do esforço temos a união de vários fatores, físicos e/ou mentais, e o conhecimento sobre determinada coisa é apenas uma parte da sabedoria que cada um de nós possui.
A ciência é a busca do saber a que a Maçonaria se propõe, é o conjunto de conhecimentos. Podemos dizer que a ciência é a união de sabedorias específicas acumuladas.
As virtudes como conjunto de todas as qualidades morais boas traz dentro de si a união de várias faculdades adquiridas com a sabedoria absorvida com as experiências de vida.
Quando afirmei que União e Sabedoria têm total influência em nossas vidas maçônicas, estava referindo-me ao fato de que somos levados a entender os significados de muitos simbolismos, e dentre eles os dos sentidos e das artes liberais, ou seja, somos levados a saber individualmente sobre cada um dos sentidos e das artes, e conhecer os seus significados. Não obstante, mesmos sabedores de que os sentidos podem atuar isoladamente e as artes liberais podem ser utilizadas também de forma isolada, temos que reconhecer que a união dos dois é que faz o homem ser diferente das outras espécies. Os seus conhecimentos e usos quando utilizados de forma correta levam a nós Maçons a nos conhecermos melhor e a termos uma conduta diferenciada.
Quando ouvimos alguns leigos falarem sobre maçonaria, a característica que mais fazem questão de ressaltar é a sua união. Com certeza esses leigos estão com a razão, pois é essa união que tem feito a Maçonaria ser forte, crítica, criticada e perpetuada no tempo. É a nossa união que nos tem dado o prazer das belas realizações, das quais somos protagonistas.
A nossa união faz com que homens aparentemente diferentes caminhem juntos visando os mesmos objetivos. As suas diferenças são profanas, os seus objetivos são Maçônicos e unos.
Não é por acaso que essa união tem a sua representação na Romã, fruta una por fora, mas com diversidade e quantidade de sementes no seu interior. Por fora representa a Maçonaria, por dentro as suas Lojas e/ou membros.
E quanto a Sabedoria? A que tipo de sabedoria busca o Maçom?
Talvez a resposta seja a de que todo Maçom busca a sabedoria que lhe faça sentir-se bem consigo mesmo, com sua consciência. Quando falamos de sabedoria, podemos dizer que o homem vai a sua busca pretendendo alcançar a luz.
A nossa história da conta de que o homem quando ainda no primitivismo constituíam famílias que viviam isoladas; com o tempo passou a viver em grupo com outras famílias, percebeu que aquela era a única forma de sobrevivência, que isoladamente não tinha condições de disputa com os seres pré-históricos, que a união dos homens e a busca de conhecimentos eram sinônimas de esperança, e que as duas juntas passariam a ser condição “sine qua non” para a sobrevivência da espécie.
O certo é que naquele momento estavam nascendo os alicerces do que hoje, em Loja, nos propomos ser, fazer e ter: “União e Sabedoria”.
Verificamos que alguns Irmãos defendem, com certa veemência, a tese de que a Maçonaria teve seu nascimento nos idos do século XIV, a partir de quando teríamos conhecimento dos primeiros registros ou a partir do século XVIII quando deixamos de ser operativos para sermos especulativos.
Não concordamos com tal pensamento. Os nossos conhecimentos e simbolismos são oriundos de época e civilizações remotas. Temos conhecimento de que a proposta da Maçonaria para com o homem é fazer com que se aprimore e ajuste os seus valores pessoais. Tenho certeza de que nossos conhecimentos e simbolismos foram resgatados do que de bom esses homens e civilizações nos deixaram, bem como no início da civilização humana já existiam homens que estivessem enquadrados nos propósitos maçônicos.
Ou será que os essênios, judeus, egípcios e outros povos, bem como Jesus, Tiago seu irmão, João Batista e outros homens não existiram?
O que com certeza houve posteriormente foi uma organização de procedimentos, conhecimentos e interpretações de estrutura institucional.
A solidez esta nas fundações. A Maçonaria não foge a regra, instituição tradicional que é sempre teve seus alicerces e ritualisticamente tem como base as Colunas do Norte e do Sul, nomeadas como Boaz e Jaquim e filosoficamente como sendo representantes da Força e da Estabilidade, do Real e do Sacerdotal, do Físico e do Espiritual.
Nesta etapa do raciocínio somos obrigados a fazer algumas comparações, desde que não tornemos nossos pensamentos absurdos ou distorcidos.
No Grau de Aprendiz aprendemos que a Coluna do Norte é representante da Força, e a definição de Força é muito ampla, porém, se raciocinarmos que algo ou alguém agindo de forma solitária tem certo poder de absorção ou de irradiação e que esse poder é consideravelmente maior quando esse algo ou alguém vem a ser unido a outro, mesmo que os nossos dicionários não definam da mesma forma, podemos afirmar que Força é igual à União.
Os exemplos são claros, tudo que é representado em maior número tem maior força e essa força maior só se faz apresentada por razão de uma união.
Na Maçonaria União e Força podem ser consideradas como sinônimos.
A filosofia da maçonaria está na União e ela se faz representada de inúmeras formas, unem-se os homens, os conhecimentos, as experiências, os projetos, os objetivos, as classes sociais, as etnias, as religiões.
Poderia afirmar que União, se não é o maior, é um dos principais alicerces da Maçonaria. Já tivemos divergências conceituais, ritualísticas e filosóficas, de grupos e pessoais, de momento e históricas, mas nunca deixamos de estar unidos em nossos maiores e melhores objetivos. Somos todos suficientemente inteligentes para sabermos que nossas vozes são limitadas e precisamos uns dos outros para que haja a correta difusão.
O significado de União é tão importante para a Maçonaria que quando iniciamos nossa jornada como Aprendiz somos levados ao desbastamento das arestas que trazemos dentro de nós. As boas e más virtudes são inúmeras e não se pede que se melhore ou erradique uma ou outra, o que se pede é que tratemos de todas com igual atenção, sempre visando o nosso melhoramento. A União nesse caso esta contida nas boas e más virtudes, ao Maçom é solicitada atenção para com o conjunto e não a alguma delas especificamente.
A Coluna do Sul conforme os ensinamentos é representante do espiritual, do sacerdotal.
Se formos um pouco observadores encontramos nas definições desses conceitos a ligação entre esta Coluna e a Sabedoria.
Quando das instruções do Grau de Companheiro temos acesso a compreender o que significam e representam as artes liberais, os números, os sentidos. É nesse Grau que começamos a administrar os nossos conhecimentos, e conhecimento com o tempo torna-se Sabedoria.
Sabedoria, assim como União, é uma palavra de significado muito amplo, ela não se restringe somente à absorção de conhecimentos específicos, até porque ela intimamente esta ligada as nossas boas virtudes. A Sabedoria é utilizada no momento certo e na medida exata quando aplicamos as nossas boas virtudes.
Quando definimos filosoficamente a Coluna do Sul, lhe damos conotação de que sua existência se faz para representar tudo àquilo que o homem tem que ter guardado dentro de si e que está contido na sua inteligência e sentimentos. A Sabedoria é abstrata, ela só se faz presente quando da irradiação de nossa energia para outrem. Sabedoria não se mede, pois ela pode apresentar-se nos mínimos detalhes, às vezes chega a ser imperceptível.
Quando alguns Mestres definem a Coluna do Sul como representante do sacerdotal e do espiritual, eles nos levam ao raciocínio de que esta Coluna está vinculada a Sabedoria. Sacerdotal está ligado a sacerdote, e para se chegar a essa fase o homem tem que estar em um estágio mais elevado, e para que se chegue a esse estágio é necessário que se tenha tempo de vida e como sabemos maior tempo de vida nos leva a uma maior quantidade de conhecimentos acumulados ou a uma maior experiência de vida e como já dito anteriormente experiência de vida é igual à Sabedoria.
A Sabedoria não se mede somente pelo quociente de inteligência de alguém. A Sabedoria está também no momento em que usamos a solidariedade, a tolerância, a justiça e outras virtudes mais. A Sabedoria serve para dar estabilidade a nossas ações.
Das definições já apresentadas referentes às Colunas Boaz e Jaquim, poderíamos dizer que elas também são representantes da União e da Sabedoria.
Qualquer sociedade na sua plenitude é sustentada por União e Sabedoria.
As colocações anteriores são simples exemplos de que as palavras União e Sabedoria estão presentes em todos os momentos da vida profana e da vida maçônica.

Ao realizar este trabalho, me foi proporcionada à satisfação, de depreender que arrogância, prepotência, subestimação, vaidade e outras más virtudes não são elementos que fazem parte do “cimento” que é utilizado na constituição dessas duas Colunas que são União e Sabedoria. A humanidade não se agrada de atos isolados e muito menos dos não formados de bons sentimentos. Por isso, União e Sabedoria não são exemplos, são metas a serem buscadas incessantemente e quando conseguimos alcançá-las, dimensioná-las e exercitá-las da melhor forma e intensidade conseguimos mostrar o real objetivo da Maçonaria.

Enviado pelo Venerável Mestre Robson Cerqueira Ferreira

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Feliz ano novo!!!







Caros irmãos!

Ano novo é sempre sinal de recomeço, de renovação e continuidade, sei que todos procuram traçar novas metas ao final de cada ano para colocar em execução no ano seguinte , pois bem não esqueça nesse novo ano que esta começando de agir como um verdadeiro Maçom...

Comece o ano e pense na melhor forma de exercer a maçonaria, pois ela não é apenas ritualística, filosófica, decorar seus passos e tradições tão somente não fará de você um bom Maçom.

Pense a esse respeito, pense que existem muitas coisas que o maçom deve fazer , passando por compreensão , caridade, bondade, respeito, amizade, carinho , responsabilidade , pouco adianta você querer salvar o mundo e derrotar todas as injustiças sociais , comece pela sua casa, sua família , com seus amigos, com seus colegas, com a natureza, faça sua parte e harmonize-se com o meio que você vive e observe se é realmente respeitado , se assim se considerar já estará merecendo o titulo de Maçom...

    M:. M:. Flávio Minghini                          Lauro de Freitas 01 de janeiro dec 2013

sábado, 11 de agosto de 2012

TORRADAS QUEIMADAS

TORRADAS QUEIMADAS




Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
 

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
 

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
 
- Adorei a torrada queimada...
 

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha, realmente ,gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias! O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar. A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia. Eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, quando um de nós partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor. De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida à você e ao próximo. 


"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez ou do que lhes disse, mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
 

(
Bezerra de Menezes)

TEXTO INDICADO PELLO IRMÃO JOSÉ FERNANDES

Jantar Fraternal

Encerrado o ciclo do jantar fraternal  2011/2012

Como todos já sabem fazemos mensalmente o Jantar fraternal dos irmãos da loja e nesse ultimo dia 04 de agosto tivemos o ultimo jantar do ciclo  2011 / 2012 na casa do irmão Minghini juntamente com a Cunhada Tensy

Depois desse jantar marcaremos uma reunião para estabelecer as regras e os novos participantes do próximo ciclo 2012 / 2013















quarta-feira, 23 de maio de 2012

Café filosofico

Imperdíve!!!


Clique no link abaixo


http://www.youtube.com/watch?v=Xash31QLFeU&feature=related


TFA

Trabalho apresentado na Loja OsTemplarios 2722, Oriente de São Paulo, no dia 25/08/2009.

http://www.youtube.com/watch?v=fKQb3BH43hE





Salmo 133
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CONSAGRAÇÃO A DEUS

DAVI

Na tradição hebraica, a figura de DAVI, rei de Israel, tem duplo significado; o de fundador do poder militar judaico e o de símbolo da aliança entre Deus e seu povo.

A história de Davi é narrada na Bíblia, nos livros I e II de Samuel. Nascido em Belém, na Judéia, entrou como harpista na corte de Saul, primeiro rei de Israel. Na guerra contra os filisteus, o jovem Davi, armado com uma funda, matou Golias, o gigantesco campeão dos inimigos.

Essa vitória e outras que se seguiram despertaram o entusiasmo do povo e, enciumado, o rei Saul resolveu eliminá-lo, embora este tivesse se casado com sua filha Micol e fosse amigo de Jônatas. Davi então fugiu da corte, vivendo em seguida em vários lugares. Depois da morte de Saul e Jônatas, Davi regressou á Judéia e sua tribo o nomeou rei, ao mesmo tempo em que as tribos restantes elegiam Isbaal, o outro filho de Saul.

Na guerra que se seguiu, Isbaal foi morto e Davi tornou-se rei de Israel, fixando a capital em Jerusalém e, para lá transferiu a Arca da Aliança, maior símbolo religioso dos israelitas.

Vários episódios dão á vida de Davi uma nota humana e realista, sobretudo seu adultério com Betsabéia, mulher de Urias, para cuja conquista final teve de liquidar, indiretamente, o marido, que era seu general e dessa ligação nasceu Salomão.

Davi era também extraordinário poeta e músico, e a ele se atribui boa parte dos poemas que compõem o Livro dos Salmos. Na hora da morte, ungiu como rei seu segundo filho, Salomão. Seu corpo foi levado para Belém e ali sepultado. Na tradição posterior, Davi foi apresentado como garantia da união entre Deus e o povo.

SALMO 133

“OH! COMO É BOM E AGRADÁVEL VIVEREM UNIDOS OS IRMÃOS!

É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA, A QUAL DESCE PARA A BARBA, A BARBA DE ARÃO E DESCE PARA A GOLA DE SUAS VESTES.

É COMO O ORVALHO DO HERMON, QUE DESCE SOBRE OS MONTES DE SIÃO.

ALÍ ORDENA O SENHOR A SUA BENÇÃO E A VIDA PARA SEMPRE.”

Este salmo tem sido atribuído ao Rei David. Há quem afirme que é obra do período pós exílio; época que em forte clima emocional, é retomado o culto a JAVEH em plena Jerusalém. Importante é que o tempo não apagou nem alterou tão profunda mensagem, tendo sido transmitida com o tradicional zelo judaico através de gerações até chegar hoje, de forma familiar, a todo maçom.

O Salmo encanta por sua singeleza, por sua mensagem direta, profunda, e pelas objetivas analogias que encerra. Embora não nos seja familiar a imagem do óleo descendo da cabeça até a gola das vestes sacerdotais ou o cenário do orvalho que dos montes (como o portentoso Hermon), desceu até os vales.

Para transmitir o que esta unidade fraternal em sua essência significa, a poesia traz á consciência de cada um o paralelismo com duas figuras bem familiares ao povo hebreu: A barba de Arão e o Monte Hermon.

ARÃO:

Arão é o primeiro nome lembrado toda vez que se falar em religião judaica. A citação do seu nome evoca um paradigma sacerdotal, a linhagem levita.

Arão, é o irmão mais velho de Moisés e seu principal colaborador. A figura de Arão possui, um peso próprio na tradição bíblica, devido ao seu caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos judeus. Arão, membro destacado da tribo de Leví, viveu em torno do século XIV A.C. De acordo com a descrição do Exôdo, era filho de Amram e Jocabed e três anos mais velho que Moisés. Segundo a maioria dos biblícistas, se Moisés encarnava a visão profética, Arão simbolizava a necessidade de um poderoso testamento sacerdotal.