sábado, 11 de agosto de 2012

TORRADAS QUEIMADAS

TORRADAS QUEIMADAS




Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
 

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
 

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
 
- Adorei a torrada queimada...
 

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha, realmente ,gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias! O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar. A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia. Eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, quando um de nós partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor. De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida à você e ao próximo. 


"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez ou do que lhes disse, mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
 

(
Bezerra de Menezes)

TEXTO INDICADO PELLO IRMÃO JOSÉ FERNANDES

Jantar Fraternal

Encerrado o ciclo do jantar fraternal  2011/2012

Como todos já sabem fazemos mensalmente o Jantar fraternal dos irmãos da loja e nesse ultimo dia 04 de agosto tivemos o ultimo jantar do ciclo  2011 / 2012 na casa do irmão Minghini juntamente com a Cunhada Tensy

Depois desse jantar marcaremos uma reunião para estabelecer as regras e os novos participantes do próximo ciclo 2012 / 2013















quarta-feira, 23 de maio de 2012

Café filosofico

Imperdíve!!!


Clique no link abaixo


http://www.youtube.com/watch?v=Xash31QLFeU&feature=related


TFA

Trabalho apresentado na Loja OsTemplarios 2722, Oriente de São Paulo, no dia 25/08/2009.

http://www.youtube.com/watch?v=fKQb3BH43hE





Salmo 133
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CONSAGRAÇÃO A DEUS

DAVI

Na tradição hebraica, a figura de DAVI, rei de Israel, tem duplo significado; o de fundador do poder militar judaico e o de símbolo da aliança entre Deus e seu povo.

A história de Davi é narrada na Bíblia, nos livros I e II de Samuel. Nascido em Belém, na Judéia, entrou como harpista na corte de Saul, primeiro rei de Israel. Na guerra contra os filisteus, o jovem Davi, armado com uma funda, matou Golias, o gigantesco campeão dos inimigos.

Essa vitória e outras que se seguiram despertaram o entusiasmo do povo e, enciumado, o rei Saul resolveu eliminá-lo, embora este tivesse se casado com sua filha Micol e fosse amigo de Jônatas. Davi então fugiu da corte, vivendo em seguida em vários lugares. Depois da morte de Saul e Jônatas, Davi regressou á Judéia e sua tribo o nomeou rei, ao mesmo tempo em que as tribos restantes elegiam Isbaal, o outro filho de Saul.

Na guerra que se seguiu, Isbaal foi morto e Davi tornou-se rei de Israel, fixando a capital em Jerusalém e, para lá transferiu a Arca da Aliança, maior símbolo religioso dos israelitas.

Vários episódios dão á vida de Davi uma nota humana e realista, sobretudo seu adultério com Betsabéia, mulher de Urias, para cuja conquista final teve de liquidar, indiretamente, o marido, que era seu general e dessa ligação nasceu Salomão.

Davi era também extraordinário poeta e músico, e a ele se atribui boa parte dos poemas que compõem o Livro dos Salmos. Na hora da morte, ungiu como rei seu segundo filho, Salomão. Seu corpo foi levado para Belém e ali sepultado. Na tradição posterior, Davi foi apresentado como garantia da união entre Deus e o povo.

SALMO 133

“OH! COMO É BOM E AGRADÁVEL VIVEREM UNIDOS OS IRMÃOS!

É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA, A QUAL DESCE PARA A BARBA, A BARBA DE ARÃO E DESCE PARA A GOLA DE SUAS VESTES.

É COMO O ORVALHO DO HERMON, QUE DESCE SOBRE OS MONTES DE SIÃO.

ALÍ ORDENA O SENHOR A SUA BENÇÃO E A VIDA PARA SEMPRE.”

Este salmo tem sido atribuído ao Rei David. Há quem afirme que é obra do período pós exílio; época que em forte clima emocional, é retomado o culto a JAVEH em plena Jerusalém. Importante é que o tempo não apagou nem alterou tão profunda mensagem, tendo sido transmitida com o tradicional zelo judaico através de gerações até chegar hoje, de forma familiar, a todo maçom.

O Salmo encanta por sua singeleza, por sua mensagem direta, profunda, e pelas objetivas analogias que encerra. Embora não nos seja familiar a imagem do óleo descendo da cabeça até a gola das vestes sacerdotais ou o cenário do orvalho que dos montes (como o portentoso Hermon), desceu até os vales.

Para transmitir o que esta unidade fraternal em sua essência significa, a poesia traz á consciência de cada um o paralelismo com duas figuras bem familiares ao povo hebreu: A barba de Arão e o Monte Hermon.

ARÃO:

Arão é o primeiro nome lembrado toda vez que se falar em religião judaica. A citação do seu nome evoca um paradigma sacerdotal, a linhagem levita.

Arão, é o irmão mais velho de Moisés e seu principal colaborador. A figura de Arão possui, um peso próprio na tradição bíblica, devido ao seu caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos judeus. Arão, membro destacado da tribo de Leví, viveu em torno do século XIV A.C. De acordo com a descrição do Exôdo, era filho de Amram e Jocabed e três anos mais velho que Moisés. Segundo a maioria dos biblícistas, se Moisés encarnava a visão profética, Arão simbolizava a necessidade de um poderoso testamento sacerdotal.

terça-feira, 17 de abril de 2012

INICIAÇÃO

Dia 24 de março de 2012 foi o dia da iniciação conjunto efetuada pelas lojas simbólicas União e Sabedoria nº 90 e  Marques de Abrantes.Parabéns aos iniciados e as lojas pela belíssima iniciação .
Seguem abaixo as fotos:

                                                                              Aliomar
                                                                            Aliomar
                                                                                   Joais
                                                                                Pascoal

                                                                                 Luciano
                                                                              Pascoal
                                                                             Vinicius
                                                                              Vinicius
                                                                        Luciano


Exaltação dos novos Mestres da nossa loja

Como todos já sabem na ultima 3ª feira dia 10 de abril foi realizada cerimônia  em Sessão Magna a exaltação dos novos mestres da União e Sabedoria nº90 Oriente de Lauro de Freitas, os trabalhos foram dirigidos pelo V:.M:. Robson Cerqueira com a presença do Delegado distrital Ir:. Couto com a colaboração do Veneral de Honra Paulo Sampaio e auxiliados pelo quadro de mestres da loja.


São eles por ordem alfabética M:.M:.Elízio Teles, M:.M:. Flávio Minghini, M:.Jaime Grimaldi, M:.M:.Paulo Homero, M:.M:.Sérgio Nadyer, M:.M:.Tito Fortes.


Essa cerimônia deve servir de incentivo a todos os aprenizes e companheiros que um dia também serão exaltados...


<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<Parabéns a todos >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

7 De Setembro

Independência do Brasil





Dom Pedro I - Grão Mestre do GOB


Deodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOB


Duque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.
No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.


Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a Independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil atransição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil. Passamos agora a um breve relato biográfico destes dois grandes maçons:
[editar]Joaquim Gonçalves Ledo



Joaquim Gonçalves Ledo. São Paulo.
Gonçalves Ledo nasceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1781. Em 1795, foi para Portugal, onde ingressou na Universidade de Coimbra para estudar Direito. Com a morte do pai, interrompeu o curso, retornando ao Brasil em 1808. Liberal e constitucionalista, sonhava com a libertação do Brasil, nos moldes dos princípios adotados pela Revolução Francesa. Aqui no Brasil continuou a estudar, tendo desenvolvido seus conhecimentos na ciência jurídica a tal ponto que chegou a ser advogado de sucesso. Era orador vibrante e eloquente. Teve atuação firme, destemida e inteligente na condução e envolvimento da Maçonaria na preparação e consecução da Independência.
Alguns fatos de destaque em sua vida
Juntamente com o Padre Januário da Cunha Barbosa, um mês após a reabertura da Loja Comércio e Artes, fundou o jornal "Revérbero Constitucional Fluminense" para divulgar as ideias liberais e libertárias. Foi este o órgão doutrinário da Independência brasileira;
Quando da fundação do Grande Oriente Brasiliano foi eleito por aclamação Primeiro Grande Vigilante, juntamente, com o Grão-Mestre, José Bonifácio de Andrada e Silva;
Em conjunto com José Bonifácio e seus irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco, todos maçons e amigos de D.Pedro, foram os principais articuladores do ingresso deste na Maçonaria;
Em 20 de maio de 1822 dirigiu ao Príncipe a seguinte exortação: "Quando uma nação muda seu modo de existir e pensar, não pode, nem deve tornar a ser governada como era antes da mudança. O Brasil, elevado à categoria de reino, reconhecido por todas as potências (…), tem inquestionável jus a reempossar-se da porção de soberania que lhe compete, porque o estabelecimento da ordem constitucional é um negócio privativo de cada povo. "A natureza não formou satélites maiores que os seus planetas. A América deve pertencer à América, a Europa àEuropa; porque não debalde o Grande Arquiteto do Universo meteu entre elas espaço imenso que as separa. O momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar todas as partes do nosso grande todo, é este. Desprezá-lo é insultar a Divindade, em cujos decretos ele foi marcado, e por cuja lei apareceu na cadeia do presente. "Tu já conheces os bens e os males que te esperam e à tua prosperidade … Queres? ou não queres? Resolve, Senhor".
No dia 1 de agosto de 1822 envia a D.Pedro o seguinte manifesto: "Não temais as Nações Estrangeiras: a Europa que reconheceu a Independência dos Estados Unidos da América, e ficou neutra na luta das colônias espanholas, não pode deixar de reconhecer a do Brasil, que com tanta justiça e tantos meios, e recursos, procura também entrar na grande família das Nações. Do Amazonas ao Prata não retumbe outro eco, que não seja de Independência. Formem todas as nossas províncias o feixe misterioso, que nenhuma força pode quebrar".
Ignorando o que havia se passado no Ipiranga em 7 de setembro, pois de São Paulo ao Rio gastavam-se cinco dias, o Grande Oriente Brasiliano, em sua 14ª Sessão, realizada no dia 9 de setembro de 1822 (20º dia do 6º mês), e não 20 de agosto, presidida por Joaquim Gonçalves Ledo, aprovou por unanimidade a moção deste que exigia que fosse proclamada nossa Independência.
[editar]José Bonifácio de Andrada e Silva



José Bonifácio, primeiro grão-mestre do Grande Oriente do Brasil
José Bonifácio, como Ministro do Reino, foi a figura principal do Gabinete do Príncipe Regente, D. Pedro. Foi o primeiro brasileiro a ocupar um Ministério. Tinha 59 anos então. Nascido em Santos, foi educado em Coimbra, onde se tornou professor de sua famosa universidade e secretário da Academia de Ciências de Lisboa. Respeitado nos círculos cultos da Europa, havia viajado por quase todos os países do Velho Continente e mantinha relações pessoais com seus mais notáveis cientistas. Era poderosa sua influência sobre o Príncipe D. Pedro e a Princesa Dona Leopoldina.
Embora não fosse tão virulento e manifesto quanto o era Gonçalves Ledo, vários fatos históricos justificam plenamente o título de Patriarca da Independência com o qual Bonifácio é lembrado. Os acontecimentos de 7 de setembro de 1822 foram, comprovadamente, premeditados e conduzidos por José Bonifácio. Em suas Memórias, Antônio de Menezes Vasconcellos Drumond, emissário da Maçonaria nas províncias de Pernambuco e da Bahia relata detalhadamente os acontecimentos que precederam o Grito do Ipiranga e como José Bonifácio os havia conduzido.
Fatos entre os inúmeros que contaram com a participação de José Bonifácio
Foi o primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente Brasiliano eleito por aclamação na data de sua fundação;
Foi o propositor da iniciação do Príncipe Regente;
No episódio do Fico, escreve uma vigorosa representação conclamando D.Pedro a permanecer no Brasil. Nesta é possível ler: V. Alteza Real deve ficar no Brasil, quaisquer que sejam os projetos das Cortes Constituintes, não só para o nosso bem geral, mas até para a independência e prosperidade futura do mesmo. Se V. Alteza Real estiver (o que não é crível) deslumbrado pelo indecoroso decreto de 29 de setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se escravo de um pequeno grupo de desorganizadores, terá que responder, perante o céu, pelo rio de sangue que, decerto, vai correr pelo Brasil com a sua ausência....
Assim como Gonçalves Ledo, às vésperas da Independência, Bonifácio encaminha um manifesto a D. Pedro. Neste ressalta sem nenhuma inibição a revolta brasileira contra o que houve de mais opressivo nos três séculos de dominação colonial. Convidava todas as nações amigas do Brasil a continuarem a manter com este as mesmas relações de mútuo interesse e amizade. O Brasil estava pronto a receber os seus ministros e agentes diplomáticos e a enviar-lhes os seus.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nota de Falecimento



Ficamos todos muito tristes hoje com a notícia do Falecimento do irmão Manoel do Nascimento

(Maninho)

Que o GADU o conduza para o portal do Oriente Eterno e que lá ele possa descansar gozando de muita paz e alegria , pois de modo doce ele já cumpriu com sua parte entre nós e vai deixar saudades...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um Grande Sábio




Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do
Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio. O turista
ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e
cheio de livros.

As únicas peças de mobília eram uma estante de livros, uma mesa e um banco.

- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.

E o sábio, bem depressa, olhou ao seu redor e perguntou também:

- E onde estão os seus...?

- Os meus?! Surpreendeu-se o turista. Mas estou aqui só de passagem!

- Eu também... - concluiu o sábio.

"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem
como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de serem
felizes."

"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Entrevista mensal


A partir de Fevereiro será dado início às entrevistas exclusivas , fique de olho você poderá ser um dos entrevistados

COISAS QUE O MAÇOM DEVE SABER



Para os maçons Baphomet sempre foi um calcanhar de aquíles, pois muitas igrejas condenam a maçonaria de adoração ao diabo e injustificadamente rotulam a nossa sociedade de pagã, herege e demoniaca, mas isso não é verdade

A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques DeMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Origem da expressão "Baphomet"

A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".
Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra). Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto á cabeça esta relacionada com conjurações de entidades femininas.

Significados possíveis

Baphomet de Eliphas Levi



O símbolo do Baphomet é fálico, haja vista que em uma de suas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva). O Baphomet de Levi possui mamas de mulher e o pênis é metaforicamente representado por um Caduceu. Este tipo de simbologia sexual aparece com freqüência na alquimia (o coito do rei e da rainha), com a qual o ocultismo tem relação.
A figura do Baphomet também é relacionada as virgens que apresentavam anomalias em seus bustos. As virgens de 3 mamilos e as virgens de apenas 1 seio era tatuadas com a cabeça do Baphomet para que nenhum homem pudesse tocá-las. Diziam que as mulheres com tais anomalias genéticas eram amaldiçoadas.
Pode ser interpretado em seu aspecto metafísico, onde pode representar o espírito divino que "ligou o céu e a terra", tema recorrente na literatura esotérica. Isto pode ser visto no Baphomet de Eliphas Levi, que aponta com um braço para cima e com o outro para baixo (em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia). No ocultismo isto representaria o conceito que diz "assim em cima como embaixo".
Eliphas Levi lista as mais frequentes representações do Baphomet:
um ídolo com cabeça humana;
uma cabeça com duas faces;
com barba;
sem barba;
com a cabeça de um bode;
com a cabeça de um homem;
com a cabeça de um bode e o corpo de homem;
Muito embora várias tenham sido sua suposta representação, a única imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três faces, cada uma representando uma face de Deus (o Deus Judeu, o Deus Islâmico e o Deus Cristão). Hoje sabe-se que a figura do bode de Mêndes, a qual Eliphas Levi atribuiu o "posto" de Baphomet, não passa de uma figura ocultista que nada tem a ver com o Baphomet Templário.

Baphomet Por Eliphas Levi

Na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto. O facho representa a inteligência equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados. As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: "o que está em cima é igual ao que está embaixo". O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça. A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores). Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular.




lbert Pike (1809-1891) era um Brigadeiro General da Confederação na Guerra Civil Americana que, quase sozinho, foi responsável pela criação da forma moderna do Rito Escocês Antigo e Aceito. Abastado, literato e detentor de uma extensa biblioteca, foi o Líder Supremo da Ordem de 1859 até à data da sua morte em 1891, tendo escrito diversos livros de História, Filosofia e viagens, sendo o mais famoso “Moral e Dogma”.

O panfleto de lançamento do livro de Taxil pode-se ver Baphomet com algumas modificações e um avental maçônico cobrindo o falo. O livro “Os Mistérios da Franco Maçonaria” (lado esquerdo) descreve um grupo de maçons endiabrados que dançam ao redor do Baphomet puxado por um ex-padre, nada mais nada menos, que o famoso e falecido “Pai do Baphomet”, Eliphas Lévi (falecido em 1875). Leo Taxil ganhou muito dinheiro, inclusive do Vaticano, enganado todo tipo de crédulos.

Finalmente, em 19 de abril de 1897 em um salão de leitura, Taxil iria apresentar tal senhorita Vaughan, que na verdade nunca existiu, renunciando a Satã e convertendo-se ao catolicismo. A igreja ansiosamente aguardou tal apresentação. Na data o salão lotou de pessoas do clero católico, maçons e jornalistas.

Depois de um palavreado enorme, cheio de volteios, Taxil então finalmente revelou que nada tinha a revelar, porque nunca havia existido a tal “Ordem Palladium”. Foi um tumulto imenso. De fato, Gabriel Jogand tinha fabricado a história inteira como uma farsa monumental à custa da igreja. No final, foi chamada a polícia para os ânimos fossem controlados e tudo não acabasse em uma imensa briga e quebra-quebra. (Para ler a A Conferência de Leo Taxil na íntegra, clique http://www.guatimozin.org.br/artigos/taxil_confer.htm). Taxil morreu dez anos depois, em 1907, com 53 anos.

Em suma, Baphomet nasceu de uma lenda dos Templários, ganhou forma nas mãos de Eliphas Leví e foi associado à Maçonaria por Leo Taxil. E daqui, o resto é história.

A fraude, apesar de ter sido revelada por seu criador, continua e é aceita como “verdade absoluta e incontestável” por novas gerações de religiosos ignorantes (ou de má-fé). A Maçonaria é difamada por uma acusação absurda e também por aqueles que pensam ser religiosos corretos e acabam por perpetuar uma mentira inconscientemente

OS VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS


INDEPENDENTE DO GRAU CADA MAÇON DEVE INTERPRETAR ESTE ENSINAMENTO DE ACORDO COM SEU PRÓPRIO CONHECIMENTO

OS VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS
Honra em primeiro lugar os deuses imortais, segundo está estabelecido e ordenado pela lei.

Respeita e reverencia o juramento que fizeste.

Honra depois os gênios de bondade e de luz.

Respeita os sábios terrestres, rendendo-lhes o culto que legitimamente merecem.

Honra também teu pai, tua mãe e teus parentes próximos.

Escolhe por amigo, entre os homens, aquele que se distingue pela sabedoria e pela virtude.

Cede sempre às suas advertências e às suas orientações honestas e úteis.

Aproveita seus discursos suaves, e aprende com os atos dele que são úteis e virtuosos.

E não chegues a odiá-lo por um pequeno erro, ainda que possas.

Pois uma lei severa aproxima o poder à necessidade.

Saiba que todas as coisas são assim, logo acostuma-te a sobrepujar e vencer as paixões.

Seja moderado, ativo e casto; evita a cólera.

Não cometas jamais nenhuma ação vergonhosa, nem com os demais, nem contigo em particular.

Respeita-te a ti mesmo.

Observa a justiça em teus atos e em tuas palavras e não faças nada sem regra nem razão;

Seja justo. Lembra-te que, no futuro, morte virá a todos os homens;

E que os bens da fortuna e as honrarias são fáceis de adquirir e fáceis de perder;

E, de toda dor que ao homem está destinada; Suporta docemente a que te cabe; não te abales por isto;

Trata, no entanto, de remediá-la o quanto puderes. Pensa que o destino não envia a maior parte destes males às pessoas de bem.

Existem muitos tipos de pensamentos, bons e maus,

O filósofo os aprova ou condena, com prudência,

E se o erro triunfa, ele afasta-se.

Escuta e grava bem, dentro do teu coração, minhas palavras:

Que ninguém, nem por suas palavras, nem por seus feitos, te seduza jamais,

Levando-te a fazer ou a dizer o que não é útil para ti.

Consulta e delibera antes de agir, a fim de que não tenhas atitudes loucas.

Deixa aos tolos falar e agir sem razão ou reflexão.

Deves, no presente, contemplar o futuro, para que não te aflijas e não te arrependas.

Não faças nada que não saibas, Mas aprende tudo o que é preciso saber e desta forma levarás uma vida feliz.

Não te descuides, de forma alguma, da saúde do corpo.

Assim, dê a ele, com parcimônia, de comer e de beber e os exercícios que ele necessite.

Acostuma-te a viver de um modo adequado e sem luxo.

Evite fazer dívidas e não gastes além do necessário, como aquele que não conhece o que é bom e honesto.

Mas não sejas avarento nem mesquinho, porque a justa medida é excelente em todas as coisas.

Não faças senão aquilo que não possa prejudicar-te e raciocina antes de agir.

Não feches os olhos ao sono assim que te deites, sem examinar, pela tua razão, as ações do dia:

"Em que falhei? O que fiz? O que deixei de fazer que deveria ter feito?"

Começa pela primeira de tuas ações e continua por todas as demais.

Se neste exame percebes que falhastes, arrepende-te; se não, persevera.

Medita bem e pratica estas coisas, ama-as com toda tua alma,

Elas te colocarão no caminho da virtude divina.

Eu juro por Aquele que grava nos nossos corações

O Quaternário Sagrado, fonte da natureza, de curso eterno, o modelo dos deuses.

Não comeces a fazer nada sem antes pedir ajuda aos deuses, para que consigas terminar aquilo que iniciastes.

Instruído por eles, conhecerás a essência das coisas,

Conhecerás o princípio e o fim de tudo.

Saberás também que as leis da natureza, do Universo, são iguais para todos,

De sorte que não esperarás o que não deves esperar. Nada te será oculto neste mundo.

Saberás que os homens atraem para si, voluntariamente, por sua própria escolha, todos os seus males.

Miseráveis como são, não vêem nem entendem que os bens estão sempre perto deles.

Há muito poucos, entre eles, que conseguem libertar-se dos males.

Assim é a sina que cega os homens e que rouba o espírito. Semelhante ao cilindro,

Rocam daqui para lá, sempre envoltos por males sem conta,

Porque o funesto destino nascido com eles, e que os dirige, os agita sem que eles notem.

Em vez de provocá-lo e incitá-lo, deveriam fugir dele.

Deus! Vós os salvarias abrindo-lhes os olhos...

Mas não: a razão dos homens, cuja origem é divina,

Deverá discernir o erro da verdade,

A sagrada natureza mostrará os mistérios mais ocultos.

Homem sábio, homem honrado, observa minhas leis,

Deixa-te sempre guiar pelo entendimento que vem do alto

E, quando. depois de haver-te despojado do teu corpo mortal, fores recebido no ar puro e livre,

No seio dos imortais, serás um Deus.

O que é ser maçom?



1. É subir a Escada de Jacó pelas Iniciações da Vida sem ferir os Irmãos neste percurso;
2. É realizar o sonho de desbastar pelo pensamento e pelas ações as arestas dos vícios e da insensatez;
3. É socorrer o Irmão nas dificuldades, chorar com ele as suas angústias e saber comemorar a seu lado as suas vitórias;
4. E reconhecer nas viúvas e nos órfãos a continuidade do Irmão que partiu para o Oriente Eterno;
5. É ver na filha do Irmão a sua filha e na esposa do Irmão, uma Irmã, Mãe ou Filha;
6. É combater o fanatismo e a superstição sem o açoite da guerra mas com a insistência da palavra sã;
7. Ser modelo da eterna e universal justiça para que todos possam concorrer para a felicidade comum;
8. É saber conservar o bom senso e a calma quando outros o acusam e o caluniam;
9. É ser capaz de apostar na sua coragem para servir aqueles que o ladeiam, mesmo que lhe falte o próprio sustento;
10. É saber falar ao povo com dignidade ou de estar com reis e presidentes em palácios suntuosos e conservar-se o mesmo;
11. É ser religioso e político respeitando o direito da religião do outro e da política oposta à sua;
12. É permitir e facilitar o desenvolvimento pleno das concorrências para que todos tenham as mesmas oportunidades;
13 É saber mostrar ao mundo que nossa Ordem não é uma Sociedade de Auxílios Mútuos;
14. É estar dominado pelo princípio maior da TOLERÂNCIA suportando as rivalidades sem participar de guerras;
15. É abrir para si e permitir que outros vejam e o sigam, o Caminho do Conhecimento e da Iniciação;
16. É conformar-se com suas posses sem depositar inveja nos mais abastados;
17. É absorver o sacerdócio do Iniciado pela fé no Criador, pela esperança no melhoramento do homem e pela caridade que abrir-se-á em cada coração;
18. É sentir a realidade da vida nos Sagrados Símbolos da Instituição;
19. É exaltar tudo o que une e repudiar tudo o que divide;
20. É ser obreiro de paz e união, trabalhando com afinco para manter o equilíbrio exato entre a razão e o coração;
21 É promover o bem e exercitar a beneficência, sem proclamar-se doador;
22. É lutar pela FRATERNIDADE, praticar a TOLERÂNCIA e cultivar-se integrado numa só família, cujos membros estejam envoltos pelo AMOR;
23. É procurar inteirar-se da verdade antes de arremeter-se com ferocidade contra aqueles que julga opositores
24. É esquivar-se das falsidades inverossímeis, das mentiras grosseiras e das bajulações humanas;
25. É ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a todos os Irmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito, da sua Obediência, da sua Religião ou do seu Partido Político;
26. É ser bom, leal, generoso e feliz, amar a Deus sem temor ao castigo ou por interesse á recompensa;
27 E manter-se humilde no instante da doação e grandioso quando necessitar receber;
28. É aprimorar-se moralmente e aperfeiçoar o seu espírito para poder unir-se aos seus semelhantes com laços fraternais;
29. É saber ser aluno de uma Escola de Virtudes, e Amor, de Lealdade, de Justiça, de Liberdade e de Tolerância;
30. É buscar a Verdade onde ela se encontre e por mais dura que possa parecer;
31 É permanecer livre respeitando os limites que separam a liberdade do outro;
32. É saber usar a Lei na mão esquerda, a Espada na mão direita e o Perdão à frente de ambas;
33. É procurar amar o próximo, mesmo que ele esteja distante, como se fosse a si mesmo.

Colaboração de Jorge Melo para o nosso Blog