quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo de reflexão

Agora estamos de férias , estão chegando as festas e já nos despedimos dos obreiros nossos irmãos para o tempo merecido de descanso .
Todos nós sabemos que tudo que aconteceu em nossas vidas maçônicas neste ano nos trouxe experiência e mais vivência dentro da maçonaria , portanto é preciso refletir a respeito do que foi aprendido , vamos aproveitar esse momento e pensar em tudo aquilo que nos tocou e vamos levar para o próximo ano as nossas conciências arejadas e a alma lavada , deixe nesses dias de tranquilidade o verdadeiro espirito maçônico  entrar na sua vida , sabemos que tudo que fazemos na maçonaria é simbólico , mas as verdadeiras realizações que se devem aprender são as filosóficas que através do simbolismo chegam ao nosso espirito ...

                                                    Flávio Minghini

Correio Brasileiro



Vendo as fotos acima percebemos como a influência maçônica é forte dentro da sociedade e das instituições , nos selos dos correios brasileiros de 2004 pode-se ver no primeiro a referência simbolica das luzes da loja e no segundo a transformação do aprendiz ...

                                                           Flávio Minghini

O simbolismo de Pinóquio


Carlo Collodi escreveu em 1882 um livro chamado “As Aventuras de Pinóquio”, na que conta a história de um velho Mestre artesão que construiu um boneco de madeira.

Esta história simples é salpicada com considerações de ordem moral e da evolução da pessoa que faz a história de um relato iniciatico, em que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos e se tornar um verdadeiro ser humano, uma criança neste caso.
Poucas pessoas sabem que o Pinóquio, o boneco de madeira saiu da mente e da criatividade do escritor italiano Carlo Collodi, não é um conto de fadas. Na verdade, seu comprimento é um romance, mas sua trama infantil suspeita é nada mais do que o veículo através do qual Collodi destina-se a entregar uma mensagem profundamente espiritual, iniciático, esotérico e desenvolvimento pessoal.

Na verdade, a primeira coisa que gostaria de salientar é que o autor, Carlo Collodi, foi um membro da Ordem Maçônica, uma instituição que guarda e estuda as antigas tradições herméticas atribuídas a Hermes Trismegistus e é considerada a mais importante instituição esotérica hoje.
Walt Disney, que esta história imortalizada no filme de animação e cujos desenhos representam mais do que qualquer outro o boneco e os outros personagens, também foi um irmão maçom.

No contexto conturbado da re-unificação italiana, liderada por outro irmão, José Garibaldi, Collodi escreveu “As Aventuras de Pinóquio”, publicado em 1882. Uma análise superficial do trabalho revela uma apologia para a educação e uma denúncia do vício e da ociosidade. Ideais próprios da cultura ocidental, mas são inevitáveis mandato para encomendas para as ordens esotéricas.

Vamos rever a história, e marcar em negrito algumas palavras que são muito esclarecedoras do ponto de vista esotérico e maçônico em particular: Gepetto, um velho mestre que usa o avental, sempre sonhou em ter uma criança, de modo que, ao ver brilhar mo céu a Estrela Azul fervorosamente pediu que seu desejo fosse concedido (este é entrar em contato com um maior nível de consciência). Naquela noite, enquanto dormia Gepetto, apareceu a Fada Azul e deu vida ao boneco advertiu a se comportar bem para se tornar um menino de verdade (o compreendemos a partir da idéia de ser um homem de verdade, outra idéia inspiradora das escolas de iniciaticas). Para aconselhamento sobre seu comportamento chamou o Grilo Falante com sua consciência (o trabalho consciente de desenvolvimento pessoal é também um ideal hermético).

Não nos esqueçamos de que Pinóquio foi trabalhado à mão pelo carpinteiro que o elaborou a partir de um pedaço de madeira, criando mesmo um boneco muito bom, graças ao seu esforço (na Maçonaria se trabalha para dar forma a uma pedra).

Gepetto construindo Pinóquio
Os fios que movem o destino dos bonecos são semelhantes aos fios do destino que movem as pessoas, daqui para lá e vice-versa quando desenvolvemos a consciência. Assim, então, Pinóquio com falta de consciência e surdos aos ensinamentos do Grilo Falante (outro mestre) provou ser amoral e estúpido. Poderia dizer que Pinóquio estava vivo, mas ainda não tinham livre arbítrio estava dormindo, não usava a sua consciência, desconhecia o sendero da virtude e a libertação, foi uma espécie de “morto vivo”.

O esoterismo ensina que, infelizmente, a maioria dos seres humanos são como Pinóquio, eles seguem o caminho mais fácil e não sabe que existe algo melhor, algo que nos conecta com níveis mais elevados de consciência.

Um pesquisador maçônico, que estudou o assunto, disse: “A verdade é que existem apenas dois tipos de homens em todo o mundo: os poucos que já perceberam o esquema divino poderoso, e as imensas massas que ainda não conhece. Os últimos vivem para eles mesmos, e estão muito escravizados por suas paixões; os primeiros vivem para Deus e para a evolução, que é a Sua vontade, se eles são chamados Budistas ou hindus, muçulmanos ou cristãos, ou pensadores judeus.
…Pinóquio é o escravo de seus “eus”, este é um ego hipertrofiado produto de distintos vícios que foram acumulados. Suas mentiras fazê-lo crescer o nariz e as orelhas de burro depois. Esta é uma alegoria física de todos os agregados psíquicos que o acompanham.

Pinóquio e Grilo Falante
Uma e outra vez, Pinóquio, pela lei de causa e efeito, sofre as conseqüências de suas más ações, que o conduzem a uma vida desgraçada, onde o boneco paga com o sofrimento do karma que há sido gerado. Quando a vida de Pinóquio não poderia ser mais insuportável, é engolido por uma baleia.
Este episódio, que evoca claramente a história bíblica de Jonas, vem a ser no simbolismo maçônico a câmara de reflexões que representa a descida ao centro da terra. Que viveu até o próprio Jesus, se acreditarmos nas palavras de Mateus 12:40: “Pois assim como Jonas esteve no ventre do grande peixe por três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem no seio da terra três dias e três noites “. Não se esqueça que o Filho do homem, também, como o Pinóquio, o filho de um Mestre carpinteiro.
Como acontece com qualquer tradição esotérica válida é a morte mística, à luz de uma vela, Pinóquio medita sobre o seu destino e decide mudar, deixando para trás seu passado de inconsciência. Finalmente o boneco é expelido pela baleia para o mar, onde a água atua como um purificador, limpando interna e externamente a Pinóquio.
Diz-se que quando alguém está imerso em uma corrente de água, renasce para uma nova vida. Esta prática é comum em muitas tradições religiosas e do batismo cristão. Maçônico tem a ver com a lenda do terceiro grau e o Mar de bronze.
Pinóquio, no entanto, não sobrevive à fúria do oceano e, finalmente, se afoga. Esta morte do boneco equivale à morte mística do profano ao ser iniciado. Nas palavras do Evangelho lembra a sentença que está em João 3:3-10: “Em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (…) quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.
Ao retornar à vida, Pinóquio vai para um estado mais elevado, que vai adquirir uma humanidade plena (para ser um menino de verdade).
Vale a pena ver “Pinóquio” e descobrir o profundo conteúdo simbólico e iníciatico de este trabalho. Especialmente recomendado para aqueles que pertencem a instituições herméticas filosófica como a Ordem Maçônica, Rosa Cruz, Gnósticos, Teosófica, Antroposófica Biosófica, Metafísicas e similares.
Mas para o resto dos mortais, que tentamos manter uma vida digna, enquadrada nos limites moral mais ou menos estável, a aventura de Pinóquio também tem muito a dizer, sobretudo porque o boneco se parece muito como nós.
Se você acha que nós podemos dizer o quanto à história de Pinóquio corresponde com a evolução dos seres humanos para alcançar a plena realização da “humanidade”, como seres humanos completos e particularmente com a nossa própria evolução como maçons.     TFA  

                                                                                       Postado por" Tadeu Coqueiro"

 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FOTOS DA FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO

Neste Sábado dia 17 tivemos a nossa festa de fim de ano que reuniu todas as lojas de Lauro de Freitas. veja alguns momentos...

Mensagem de Natal



Natal somos nós meus irmãos, quando decidimos nascer de novo, a cada dia, nos transformando. Somos o pinheiro de natal quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada. Somos os enfeites de natal quando nossas virtudes, nossos atos, são cores que adornam. Somos os sinos do natal quando chamamos, congregamos e procuramos unir. Somos luzes do natal quando simplificamos e damos soluções. Somos presépios do natal quando nos tomamos pobres para enriquecer a todos. Somos os anjos do natal quando cantamos ao mundo o amor e a alegria. Somos os pastores de natal quando enchemos nossos corações vazios com Aquele que tudo tem. Somos estrelas do natal quando conduzimos alguém ao Senhor. Somos os Reis Magos quando damos o que temos de melhor, não importando a quem. Somos as velas do natal quando distribuímos harmonia por onde passamos Somos Papai Noel quando criamos lindos sonhos nas mentes infantis. Somos os presentes de natal quando somos verdadeiros amigos para todos. Somos cartões de natal quando a bondade está escrita em nossas mãos. Somos as missas e cultos do natal quando nos tomamos louvor, oferenda e comunhão. Somos as ceias do natal quando saciamos de pão, de esperança, qualquer pobre do nosso lado. Somos as festas de natal quando nos despimos do luto e vestimos a gala. Somos sim, a Noite Feliz do Natal, quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança e ternura na contemplação interior de um natal perene que estabelece seu Reino em nós.
Obrigado ó G:.A:.D:.U:. !
 Por vossa luz, perdão e compreensão. Feliz Natal,  Meus Irmãos !

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Frases de Aristóteles - 384 A.C. a 322 A. C.




Frases de Aristóteles

"O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre."
"A principal qualidade do estilo é a clareza."
 
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
 
"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."
 
"Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem."
 
"O verdadeiro sábio procura a ausência de dor, e não o prazer."

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pensamento do dia!



" A maior necessidade do mundo é de Homens. Homens que não podem ser comprados nem vendidos. Homens honestos no mais íntimo de  seus corações.Homens que não  temem chamar o pecado  por seu nome. Homens cuja conciencia é tão fiel ao dever como a agulha magnética do polo. Homens que fiquem com o direito embora o céu caia. E o objetivo de uma loja maçónica é criar tais homensAlbert Eyler    -  Grão Mestre da Pensilvânia  Brçs. jf.


                                           Indicada pelo irmão Jose Fernandes

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Entendendo o Companheirismo



A Maçonaria, como a nossa vida profana, é feita de etapas. Umas difíceis, outras menos difíceis, umas lentas, outras menos lentas. Uma coisa é certa, a superação dessas etapas é pela aquisição de novos conhecimentos e nem por isso tornam-se elas mais fáceis. O grau de dificuldade continua o mesmo, pois são sempre etapas novas e o novo, por ser desconhecido, é sempre difícil de ser vencido.
Na minha infância, uma das virtudes que mais me foi enfatizada foi a da responsabilidade de buscar sempre a melhoria do meu eu.
Hoje, sinto-me mais tranqüilo. Sou conhecedor de parte dos meus limites, mas isso não me faz perder a noção do que represento e do quanto sobre a minha pessoa recai a necessidade de seguir os bons exemplos e praticá-los, sempre que possível.
Quando acima digo sinto-me mais tranqüilo, não estou utilizando-me de uma possível pretensão. Simplesmente quero dizer que maior é a responsabilidade de quem ensina e encontra-me ainda na fase do aprendizado.
Recordo-me que meu pai, quando em família, sempre disse: “Os filhos hão de ter sempre um guia, para que o seguindo não se afastem dos bons caminhos”.
Por isso meus Irmãos, a etapa de Companheiro é extremamente significativa, pois é nela que se adquiri “peças” de um mosaico que mais tarde vai definir o que é ser um Mestre.
Um homem não se faz, se cria.
Os Mestres são totalmente responsáveis por essa criação, pois são eles é que vão determinar quem serão os Mestres do amanhã.
A Maçonaria simbólica é dividida em três etapas: Aprendiz, Companheiro e Mestre. Nossas vidas também são divididas em três etapas: Infância, Adolescência e Maturidade.
Quando traço o paralelo entre o grau de Aprendiz e a Infância fala do início da vida. É nessa etapa da vida que adquirimos nossas virtudes. Captamos bons e maus exemplos. Se fizermos parte de uma família, no sentido correto da palavra, absorveremos somente os bons exemplos.
Não é por acaso que, quando ainda Aprendiz, somos incessantemente levados a entender o que vem a ser o “desbaste da pedra bruta”.
Como na Infância não sabemos ler nem escrever, só nos compete a absorção de ensinamentos e entender o que é bom ou ruim, o que é demais ou pouco, e assim por diante.
Nesta fase estamos trabalhando o nosso interior. A tendência é de que uma criança bem criada venha a tornar-se um bom homem, um Aprendiz bem conduzido venha a tornar-se um excelente Mestre.
Quando chegamos ao grau de Companheiro ou a Adolescência, estamos diante de outro grau de dificuldade.
Neste momento continuamos a buscar exemplos e passamos a ser, nós próprios, exemplos. Continuamos a nos mirar nos Mestres, mas também já somos vistos pelos Aprendizes. Deparamo-nos com coisas antes não imaginadas, as quais nos fazem, às vezes, achar que já somos alguma coisa ou alguém.
No Ritual de Companheiro, quando do ensinamento da Marcha, talvez ali esteja a grande filosofia desse grau. No meu entendimento, os passos laterais querem dizer que, quando nesta fase, temos que encontrar ou buscar o novo ou novas respostas, mas não devemos nos afastar da linha reta de onde partimos. Um passo para direita compensado por outro para a esquerda.
Imaginem meus Irmãos, apresentarmos uma novidade a alguém que ainda não tem o devido controle sobre si mesmo ou não esteja preparado para entendê-la. Podemos estar acordando esse alguém para alguma coisa não desejada nem por nós nem por ele próprio.
A Adolescência é a fase da rebeldia, é quando achamos que somos. É quando temos acesso a parcos conhecimentos e achamos que já podemos utilizá-los.
Enganam-se os que assim pensam. Como na Adolescência, o Companheiro pode e deve ter acesso a novos conhecimentos, mas a sua maior sabedoria será em assimilá-las e armazená-las para utilizá-las conforme as situações futuras.
Quando Aprendiz, trabalhamos o nosso interior e quando Companheiro nos voltamos para o conhecimento exterior.
Coloquemos os dois tipos de conhecimento, interior e exterior, a disposição de quem não sabe utilizá-los e provavelmente não chegaremos a um bom homem.
Por isso, o grau de Companheiro não nos coloca somente diante de novos conhecimentos. Ele nos coloca diante de um maior ensinamento que é o do controle do homem sobre si mesmo. Os que conseguem essa felicidade, quando chegarem a Maturidade ou ao Mestrado, terão a plena consciência e certeza do momento certo do uso desses conhecimentos.
Na Infância aprendemos, na Adolescência conhecemos, na Maturidade usamos e ensinamos. Como Aprendiz absorvemos como Companheiro aprendemos a controlar, como Mestre espargimos ou doamos a energia e os conhecimentos acumulados.
Em nossas instruções de Companheiro alguns detalhes marcaram um pouco mais e talvez sejam eles os determinantes para que possamos entender o conteúdo desse grau.
A Maçonaria nos coloca fazendo parte de Colunas ou grupos e é a interação dessas Colunas que fazem o homem chegar próximo da perfeição.
Podemos dizer que da junção da Coluna do Norte, simbolicamente representante da Força e Força é igual a Energia, com a Coluna do Sul, simbolicamente representante da Estabilidade, e Estabilidade é igual a Controle, faremos surgir algo quisto pelo Grande Arquiteto do Universo, ou seja, o homem criado a sua imagem e semelhança.
As Colunas são as representações do físico e do espiritual, do real e do sacerdotal. São elas que juntas, e em perfeito equilíbrio, virão a dar representação ao Maçom.
Quando da elevação, o Iniciado já não tem mais os olhos vendados. Simbolicamente começa a ver mais do que a si próprio, começa a ter acesso ao que esta a sua volta.
Começa a utilizar os seus sentidos, que são: a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar.
O homem para conhecer bem e ter o domínio perfeito das coisas precisa impregnar-se do que o Grande Arquiteto do Universo criou e lhe oferece, utilizando-se dos seus sentidos.
São eles as ferramentas utilizadas pelo homem para não deixar nada do que esta a nossa volta passar despercebido. São eles que transmitem imediatamente esses dados ao nosso armazenador de conhecimentos, que é o cérebro.
Os sentidos estão no inicio de uma cadeia, estão na ponta do que podemos chamar de captação de energia exterior.
O conhecimento humano nada mais é do que o acúmulo de tudo o que os sentidos puderam captar.
No grau de Companheiro começamos a enxergar, começamos a ter acesso ao exterior, começamos a conhecer.
Neste mesmo grau nos são apresentadas as chamadas artes liberais, definidas em nossos rituais como sendo: a Gramática, a Retórica, a Lógica, a Aritmética, a Geometria, a Astronomia e a Música.
Para o Maçom o uso das artes liberais tem a função de projetar os conhecimentos de forma ordenada. Elas são os instrumentos utilizados para uma avaliação do que foi possível assimilar e/ou funcionam como um correio do que o homem pode fazer por si próprio, pelos Irmãos e pela Humanidade.
Formada a cadeia, que começou pelo auto polimento, passou pela absorção ou acúmulo e chegou ao ordenamento de conhecimentos, nós podemos tentar começar a entender o que é a verdade.
Baseado nos meus ainda pequenos conhecimentos poderia dizer que a verdade para o homem é como a impressão digital. Cada um tem a sua. Tudo depende da forma como vamos, ouvimos, sentimos ou entendemos e que nos é chegado.
A Vida é uma verdade, e o homem a vive e transforma de acordo com suas boas e mais virtudes.
A única verdade que independe de qualquer outra coisa e a qual o homem não tem ingerência é a do conhecer. Cumprimos as etapas de nossas vidas aprendendo e aprendemos até o fim.
E o que nos define como Maçons são os bons conhecimentos que acumulamos e as boas atitudes que praticamos.
São as únicas coisas que nos fazem bem e que podemos transmitir ou deixar aos nossos semelhantes.
Por isso, ao Companheiro compete a diligência pessoal na busca do conhecimento e a aptidão freqüente à prática do bem.

Mestre Maçom Robson C. Cerqueira Ferreira

A Visão de um Aprendiz


Meus Irmãos, após esta pequena jornada, me foi solicitado à feitura de um trabalho com fim a divulgar o que este Aprendiz compreendeu e assimilou.
Optei em ser o mais breve possível, primeiro a não lhes tomar o tempo e em segundo a não cometer um grande número de erros possíveis.
Observei, após as sete instruções que me foram passadas, que cada uma delas me transmitia conhecimentos gerais e específicos.
Gerais quando me passaram ensinamentos a respeito da ritualística e dos símbolos utilizados nos Templos, específicos quando me dirigiam palavras às quais tem por fim desenvolver e melhorar na essência a cada um de nós.
Como todo Aprendiz fui alojado na Coluna do Norte, local onde ficam expostos as Pedras Brutas a espera dos primeiros ensinamentos e na esperança do aperfeiçoamento.
Quando em minha primeira instrução me foi transmitido a expressão “... compete ao Aprendiz Maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta...” em um primeiro raciocínio perguntei-me: “Desbastar-me a mim mesmo?!”.
O tempo passou e me veio outra pergunta: “Quando fui aceito e iniciado já teria eu as características de um Maçom?”.
Essas perguntas não devem ser respondidas por este Aprendiz, pois se o fizesse, acredito que, estaria interferindo em meus progressos.
Agora com certeza, não é qualquer Pedra Bruta que pode vir a ser exposta na Coluna do Norte.
O desbaste da Pedra Bruta simbólica que é, consiste, no meu entender, na manutenção e o aprimoramento dos valores que o homem traz dentro de si, os quais estando em estado de harmonia o transportam á próximo da Perfeição, e também na erradicação, ou tentativa desta, dos seus vícios e vontades.
Digo “... tentativa de erradicação...”, pois vemos que alguns Irmãos não chegam a resultados positivos e em vez de continuarem tentando, preferem nos abandonar e acabam abandonando-se a si próprios.
Quando digo “... próximo da Perfeição...”, estou tentando dizer que o polimento da Pedra Bruta para nós homens é infindo. Para esta afirmação baseio-me no que está escrito no próprio Livro Sagrado: “E Deus fez o homem a sua imagem e semelhança”. No entender deste Aprendiz a palavra semelhança quer dizer parecido, ou seja, não é igual,
existem diferenças. Por isso só podemos chegar próximo da Perfeição, pois só o Grande Arquiteto do Universo é perfeito.
 Baseando-me no fato de que ao transpor da Coluna do Norte para a do Sul, ou seja, saindo da Pedra Bruta para a Polida, entendo que as instruções ministradas foram degraus alcançados na tentativa do meu aperfeiçoamento. Os valores e as virtudes me foram apresentados e cabe somente a minha pessoa mantê-las e aperfeiçoa-los.
Dentre os quais entendi como ensinamentos, específicos, foi solicitado explorar sobre fraternidade e solidariedade, e ambos não são tão ou mais importantes que outros valores ou virtudes, mas com certeza fazem parte de um conjunto que sem a presença delas não permite que o homem saia da Pedra Bruta para a Polida, ou seja, sem elas não existe o início do aperfeiçoamento.
Na língua portuguesa a expressão “fraternidade” significa, entre outras definições, “a união ou convivência como de irmãos”, e a expressão “solidariedade”, da mesma forma, tem como uma das suas definições “o sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses e as responsabilidades dum grupo social, duma nação ou da própria humanidade”.
No entendimento deste Aprendiz, cada um dos Irmãos é uma parte desta Loja e se para erguer essa construção temos que ser iguais, como se “tijolos” fossemos, também temos que estar juntos, e para estarmos juntos temos que conviver como Irmãos, daí ter que ser fraternos.
Para sermos fraternos temos que respeitar o direito dos outros, tratarmos a todos da mesma forma e não contermos alguns vícios que nos levem, principalmente, a comparações, como por exemplo: a inveja, o orgulho, a vaidade.
Quanto à solidariedade, esta é uma das virtudes de maior amplitude, pois vai desde a participação em uma sociedade até a ajuda a uma situação de infelicidade de outrem.
Ser solidário requer vontade própria e não se deve esperar ou exigir reciprocidade. A solidariedade tem que ser espontânea, é o homem ao lado do seu próximo pronto a lhe dar a mão seja de forma material, espiritual ou pessoal.
Em nossas instruções, mas precisamente na segunda, está escrito que devemos ser solidários para com os Irmãos, mas não somente com os Irmãos, que devemos ser solidários com todos os Irmãos e profanos, resguardando-se os nossos limites. Pois bem, acredito que a solidariedade é uma das virtudes mais bonitas, pois ela quando utilizada não pede que se determine a quem, mas o porquê, pois só se é solidário a quem precisa.
Enfim, estamos diante de duas virtudes que devemos exercitar exaustivamente entre os Irmãos, mas devemos exercitá-las com os profanos também, pois só assim além de desmistificar a nossa Instituição daremos chance a todos de conhecer e aprender sobre as virtudes que nos definem como Maçons, mas que deveriam ser exercidas por todos os homens.


Mestre Maçom Robson C. Cerqueira Ferreira

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ferramentas utilizadas pelo grau de companheiro


A:.G:.D:.G:.A:.D:.U:.
 
Observando-se o painel do grau de companheiro vê-se as seguintes ferramentas::

Alavanca, Compasso, Esquadro, Maço e cinzel, Prumo, Nível, Régua, e a Trolha
 
Simbolismo da Alavanca
A Alavanca - Trata-se de um instrumento utilizado que representa simbolicamente a força. Seu formato, de per si,
sugere essa referida força; basta-lhe um ponto de apoio para erguer um peso enorme sob a simples pressão muscular de um braço.
Arquimedes dizia: " Dai-me um ponto de apoio que erguerei o mundo" , manifestação filosófica no sentido de valorizar o " ponto de apoio" .
Em nossa vida quando no deparamos com algum obstáculo a ser removido e que exp0ressa um esforço impossível, o maçom deve evocar a alavanca e buscar esse "ponto de apoio".

 
Simbolismo do Compasso

O Compasso Filosoficamente, o homem constrói a si próprio, e para que resulte um templo apropriado a glorificar o
grande arquiteto do universo torna-se indispensável saber usar cada um dos principais instrumentos da construção.
Dos alicerces ao teto, todos eles são indispensáveis, e quando surgir em nosso caminho algo com aparência de incontornável, lançamos mão da alavanca. Removido o obstáculo, teremos uma edificação gloriosa que nos honrará.
O compasso mede os mínimos valores até completar ao circunferência e o círculo onde fixamos uma das hastes do compasso e, girando sobre nós próprios, executaremos com facilidade o projeto perfeito.
O entrelaçamento do compasso com o esquadro será o distintivo permanente da maçonaria. Nossa vida é uma prancheta onde grafamos os projetos que, estudados, calculados os seus valores resultará no caminho completo para a construção de nosso ideal.
 
Simbolismo do Esquadro
1 Espécie de pá achatada, usada pelo pedreiro para aplicar a argamassa. 2 Sob a forma triangular, é adotada pela Maçonaria como instrumento simbólico com que se aplica a argamassa humana destinada a realizar a unidade, tal qual o pedreiro cimenta as várias pedras para formar um só todo, que é o edifício. Instrumento de trabalho essencialmente construtivo, é o emblema característico do amor fraternal que deve unir todos os Maçons, e o único cimento que os operários maçônicos podem empregar para a edificação do Templo da solidariedade humana e do su próprio caráter. Com tal significado, é usado no Rito Moderno ou Francês durante a quinta viagem da elevação de Aprendiz para compenheiro, e na Ordem Real de Heredom e de Kilwinning, onde o recipiendário, com a Trolha em uma mão e a Espada na outra, presta seu juramento. 3 Passar a trolha, significa esquecer as injúrias e as injustíças.
Resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica. Emite a ideia inflexível da imparcialidade e precisão de carácter, simboliza a moralidade.
 
 
Simbolismo do Maço e Cinzel
 
Simbolismo do Prumo
FIO DE PRUMO tal como na Maçonaria operativa o fio de prumo serve para verificar a vertical correta de qualquer lugar, a na Maçonaria especulativa o fio de prumo simboliza a profundidade e a retidão do conhecimento, sem quaisquer desvios. E tal como, entre pedreiros, o fio de prumo, associado ao nível e ao esquadro, permite construir com perfeição um edifício, da mesma forma, entre os pedreiros-livres, aqueles objetos são indispensáveis à perfeição do indivíduo. O fio de prumo é o elemento ativo, de movimento e ação, que se associa ao nível, elemento passivo, de inércia e repouso.
 
Simbolismo do Nível
NÍVEL ferramenta utilizada na Maçonaria operativa e, simbolicamente, pela Maçonaria especulativa também. Servindo para reconhecer se um plano é horizontal e sem acidentes, simboliza a igualdade social, indicando que os direitos dos homens são os mesmos.
 
Simbolismo da régua de 24 polegadas.

Simbolismo da Trolha
TROLHA, Latim Trulla, Trullem
 
Síntese
 
Bibliografia:

Ritual - Rito Escocês Antigo e Aceito - 2º Grau - Companheiro
Considerações pessoais e pesquisa na WEB


O que tem haver 6 destas 9 ferramentas quanto ao desejo do candidato passar da Perpendicular ao nível ?
A perpendicular representa o ser humano hígido, de pé e ativo, é a reta que ascende para o reino dos céus; é a escada de Jacó que na sua verticalidade rompe as nuvens do firmamento.
.
Assim das ferramentas enumeradas, apenas :
O maço, o cinzel, o compasso, a régua, a alavanca e o esquadro serão utilizados na cerimonia de elevação.,
Embora, use-se também a espada na 5ª viagem, esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas representa a proteção do sigilo que o agora companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com irmãos do mesmo grau ou superior.

Concluindo, de todo os conhecimentos transmitidos, entedemos, que não basta estar-mos no caminho da virtude, e nela nos conservar-mos,; para chegarmos à perfeição, são necessários ainda muitos esforços. estudo e pesquisas.

A atuação do maçom não se restringe a loja, pois é seu dever é exercer a verdadeira postura maçônica no mundo profano, agindo com tolerância, prudência e respeito pelo ser humano.

A polegada é uma medida antiga que se afastou do sistema métrico francês; contudo, ainda é usada, posto que esporadicamente, é utilizada por nós brasileiros.
A Maçonaria a adota porque simboliza o dia com as suas 24 horas.
Assim, a régua maçônica mede 0,66 (sessenta e seis centímetros - a polegada é a 12ª parte do pé, ou, 0,0275).
O tamanho da régua já sugere que é um instrumento destinado à construção.
Filosoficamente, o maçom deve pautar a sua vida dentro de uma determinada medida, ou seja, deve programá-la corretamente e não se afastar dela.

Maço - O maço é uma espécie de martelo, de maiores proporções, servindo para construir ou para destruir.
Maçonicamente, o maço é a ampliação do malhete, instrumento empunhado pelo Venerável Mestre e pelos Vigilante, representando a força e vigor
O maço sugere duas situações, uma ativa, outra passiva; a ativa é quando bate, e passiva quando o objeto batido sofre o choque.
O que nos lembra o maço, senão que o usamos na iniciação apenas uma vez, dando três pancadas na pedra bruta?
Podemos tirar uma boa lição desse instrumento tão contundente, usando-o em nós mesmos para retirar as arestas de nossa pedra bruta, objetivado o auto aprimoramento.
A maçonaria é uma escola, mas há viabilidade de uma auto-educação, pois, ao invés de esperarmos que alguém nos bata para aparar nossas arestas, podemos fazer isso nós mesmos, em uma atitude mais suave e precisa.
Reconhecer os próprios erros já é uma prática de desbastamento do espirito, ainda embrutecido da inteligência humana.
Cinzel - Instrumento do grau de Aprendiz, que, com o malho, serve para desbastar simbolicamente a pedra bruta, esta um emblema da personalidade não educada e polida. Representa o intelecto.

Solstício e equinócio

À G:.D:.G:.A:.D:.U:.
 
Solstícios correspondem às épocas do ano em que os hemisférios norte e sul do planeta Terra estão desigualmente iluminados pelo sol. O hemisfério mais iluminado tem duração do dia maior e noite menor, ocorrendo o inverso no outro hemisfério. Isto ocorre devido à inclinação do eixo de rotação terrestre em relação ao plano formado pela órbita da Terra ao redor do sol e é responsável pelas estações verão e inverno.
Equinócios ocorrem quando os dois hemisférios terrestres são igualmente atingidos pela luz solar. A duração do dia é a mesma da duração da noite. Os equinócios dão início às estaçoes de primavera e outono.
Veja a tabela resumo abaixo:
Data    Fenômeno        Estação que se inicia no hemisfério           
                sul     norte 
22 de dezembro  solstício       Verão   Inverno
21 de março     equinócio       Outono  Primavera     
21 de junho     solstício       Inverno Verão 
23 de setembro  equinócio       Primavera       Outono

O eixo de rotação da terra (movimento da terra em torno dela mesma) possui uma posição fixa que está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao eixo de translação da terra (movimento da terra em torno do sol).
Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio.
Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.
Desta forma, podemos dizer que o equinócio é um estágio intermediário entre o solstício de verão e o de inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o equinócio ocorre quando a incidência maior de luz solar se dá exatamente sobre a linha do Equador.
Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão.
O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.
O momento exato de um solstício é aquele em que o sol, visto da terra, encontra-se o mais distante possível do “equador celeste” (linha imaginária que marca o céu ao meio como o equador com a terra), ou seja, quando ele se encontra a 23,5º para o norte ou para o sul dessa linha. Já o momento exato do equinócio é quando o sol passa exatamente sobre o equador celeste
Podemos dizer, também, que quando é solstício de verão no hemisfério sul, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Capricórnio, pois este se encontra exatamente a 23,5º da Linha do Equador e, portanto, receberá incidência direta da luz solar. Ou o contrário, quando for solstício de verão no hemisfério norte, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Câncer. No equinócio, o sol estará “a pino” sempre sobre as regiões localizadas próximas a linha do equador.
Da mesma forma, podemos dizer que, nas regiões polares, o Círculo Polar Ártico delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério norte. Da mesma forma que o Círculo Polar Antártico, delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério sul.
Relação do Cristianismo com os Solstícios e Equinócios
Atualmente pouquíssimas pessoas guardam algum conceito do significado espiritual das festas eclesiásticas comumente reçacionadas aos eventos de troca de estações, bem como festas profanas como a festa das plantações e das colheitas que são feitas obrdecendo a troca das estações nos solstícios .
 Ainda que a Igreja Católica Romana  observe tais solenidades festivas, como o nascimento de Cristo , a Páscoa e outras solenidades, seu significado interno tem se perdido amplamente. Tais festas religiosas estão intimamente relacionadas com o ciclo do Cristo Cósmico através do ano tendo como pontos cardeais os Solstícios de Verão e Inverno e os Equinócios de Primavera e Outono, pela influência da Igreja  as datas dos solstícios são 21 de junho e 21 de dezembro, muito próximas das datas comemorativas de São João Batista 24 de junho  e de São João Evangelista  27 de dezembro elas acabaram por se confundir com estas e portanto servindo de comemoração para vários eventos dentro das sociedades, um grande exemplo disso foi a inauguração da primeira Obediência Maçônica do mundo, foi fundada em 1717, no dia de São João Batista que acabou sendo um grande ícone para essa instituição.

Trabalho de A:.M:.      Flávio Minghini   03/2011

Os Cargos no Templo e suas jóias

A G:.D:.G:.A:.D:.U:.

VENERÁVEL MESTRE
A jóia do quadro é o Esquadro. sendo o esquadro o símbolo da Retidão, como jóia distintiva do cargo de Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e mais justo da Loja que preside.
Como símbolo da retidão, todo maçom deve subordinar suas ações. Como símbolo da virtude, devemos retificar nossos corações. O Esquadro é, materialmente o instrumento empregado nas construções. Simboliza para o Venerável, a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e discerni mento da Justiça que devem brotar seus julgamentos, suas sentenças.
Pelo Venerável se conhece a Oficina, isto é, sendo ele o resultado da vontade dos Irmãos do Quadro, é constitucionalmente o responsável direto e indireto pela atividade ou inatividade, pelo brilho ou pela mediocridade, pela participação ou desunião, pela igualdade ou complexo, pela prepotência ou pelo ambiente de harmonia, enfim pelo fracasso ou pelo retumbante sucesso.
PRIMEIRO VIGILANTE
O Nível é a Jóia distintiva do cargo. E o emblema da Igualdade. O Nível maçônico é formado pôr um Esquadro de hastes iguais, de cujo ângulo desce uma Perpendicular. O Nível simboliza a Igualdade social, base do Direito Natural e a Perpendicular significa que o Maçom deve, precisa possuir, uma Retidão de julgamento que nenhuma afeição de interesse ou de família deve impedir. O que pode distinguir os Maçons e conduzi-los aos Altos Cargos é o mérito e também as virtudes e o talento.
O Nível lembra ao Maçom que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual e que o seu simbolismo tem como corolário, noções de Medida, Imparcialidade, Tolerância e Igualdade, bem como o correto emprego dos conhecimentos.
SEGUNDO VIGILANTE
A Jóia do Cargo é um Prumo ou Perpendicular. Esta jóia sugere que não se deve parar no aspecto interior das coisas, mas que se deve penetrar o sentido oculto das Alegorias e dos Símbolos. Ele representa o Símbolo da Pesquisa da Verdade nas profundezas onde se oculta; as sim como da elevação dos sentimentos maçônicos em direção das alturas. No alto como em baixo, descobre-se a beleza do Espírito e do Coração.
O Prumo ou Perpendicular na Maçonaria é fixado no centro de um Arco. Ele é o emblema da busca, da pesquisa, da investigação da Verdade. E, aproximando-o da verdade, do equilíbrio, ele parece mostrar o caminho que conduz à perfeição. Aliado ao Esquadro, ele permite a correta e perfeita construção do Templo.
ORADOR
A Jóia do Orador é um Livro Aberto, que simboliza que o mesmo nada esconderá, nada duvidoso deixará.
O Livro Aberto simboliza que ele representa a Consciência da Loja, que ele deve conhecer os Cânones para definir a Razão.
O Orador, cargo criado pela Maçonaria Francesa logo após a sua introdução naquele país, tem na ordem hierárquica dos funcionários o quarto lugar e pede a Palavra diretamente ao Venerável.
O Orador é o ponto de equilíbrio de uma Oficina. Auxiliado pôr um bom Orador que consiga unir, a madureza de um juízo reto a uma sólida erudição, a um necessário conhecimento das Leia Maçônicas, é muito difícil que um Venerável caia em erros crassos, em equívocos, ou se exceda no exercício de suas funções.
A Igualdade, a Liberdade, a Razão; o Direito e a Justiça, deverão encontrar no Orador, as mais sólida garantia, o mais competente defensor. Para isso ele deve possuir o mais profundo conhecimento dos Regulamentos Gerais, da Ordem e dos particulares da Oficina, assim como tudo o que concerne ao Regimento Inter no da Loja e aos cargos confiados aos Dignitários e Oficiais.
SECRETÁRIO
Como o Secretário representa a Memória da Loja, sua jóia são duas penas cruzadas indicando que ele assegura a tradição da Ordem e da Oficina, com o registro de todos os fatos passados bem como o presente.
O Secretário e, na ordem hierárquica, a Quinta Dignidade; pede a Palavra diretamente ao Venerável.
O Secretário é o grande responsável pela História da Maçonaria. Os historia dores do futuro basear-se-ão no que ele registrar. Se ele deixar de registrar, ou registrar mal os fatos ocorridos, a História, nesse caso, ficará truncada ou será mal contada.
Sendo a Lua o símbolo do Secretário, pois ela não tem luz própria, dependendo de luz alheia para brilhar, assim o Irmão Secretário também só registra o que foi dito pôr outrem no exercício de seu cargo. As vezes também registra sua opinião, mas ele é, apenas o fotógrafo da reunião. E com certeza isso não é pouco.
TESOUREIRO
As duas chaves cruzadas, usadas como jóia do Tesoureiro da Loja, significam que ele é o Depositário das reservas monetárias da Loja e seu manipulador. A chave é um símbolo forte e marcante dentro da Maçonaria, muito especial mente nos chamados Altos Graus. Ela é considerada como símbolo do Silêncio, da Circunspeção, da Inteligência, da Prudência e da Discrição.
O Tesoureiro, assim como o Secretário da Loja, ocupam cargos de cunho profano, até mesmo na nomenclatura dos mesmos. No entanto, seu valor dentro da Administração é de suma importância.
CHANCELER
A jóia do Irmão Chanceler é um Timbre ou Chancela, simbolizando que o Chanceler é o Guarda Selos da Loja, responsável pela Documentação da Loja e pela guarda dessa documentação. Ela é somente um símbolo do cargo, não tendo nenhuma simbologia maçônica.
Chanceler é um dos principais oficiais da Loja. É ele o depositário fiel do Timbre e do Selo da sua Oficina.
MESTRE DE CERIMÔNIAS
Como símbolo a Régua Graduada representa o aperfeiçoamento moral. Ela também é tida como símbolo de método, da retidão, da Lei. Pode também ser considerada como símbolo do Infinito, já que a linha reta não tem começo e nem fim. É como símbolo da moralidade que ele mais se representa, traçando a linha reta de que o bom Maçom nunca deve afastar se. A régua aparece nas Lojas Maçônicas como aparelho de trabalho de mediada de tempo que não deve ser perdido em ociosidade, mas sim, aplicado no trabalho em prol da Humanidade. A primeira condição para a vida feliz de uma Loja Maçônica, é a perfeição de seus trabalhos. Dessa perfeição dependem a Paz, a Harmonia, a Dignidade dos que têm o Dever, a verdadeira noção do dever.
O cargo de Mestre de Cerimônias é um dos cargos de real importância dentro de uma Loja Maçônica. Além das atribuições que lhe são de regulamento, ele deverá ser um exímio executor da Ritualística e dos sinais e palavras dos graus em que estiver se desenrolando os trabalhos. Na verdade esse oficial deve ter o mais completo domínio do cerimonial maçônico.
HOSPITALEIRO
A Jóia do Cargo do Irmão Hospitaleiro é uma pequena sacola, simbolizan do o Farnel do Peregrino, do Viajante, do Pedinte, é ele que, em nome da Fraternidade, todas as reuniões coleta dos óbolos da Beneficência, da Solenidade Maçônica para com os menos favorecidos pela sorte.
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EXPERTOS
A Jóia do Irmão Experto entre nós, é um Punhal. Por que o Punhal?
Esta arma é o emblema do Castigo que merecem os perjuros e do remorso que deve despedaçar-lhe o coração. É sabido que o Punhal é uma arma ofensiva. Na Maçonaria porém lhe tem outro significado e figura em muitas cerimônias e entre os emblemas distintivos de vários Graus filosóficos com significado mera mente simbólico. Entre os Maçons ele significa também o combate que devem travar para que, com a palavra e com a pena, defender, com todo vigor, a Liberdade de Pensamento, de Consciência. Ele é o principal atributo dos Expertos que guiam os Profanos durante a Iniciação e que telham os Visitantes. Embora o Punhal seja tido como símbolo da Traição, para nós, é o símbolo da fortaleza, da guarda. Hierarquicamente, o Experto, é o sexto Oficial da Loja, o primeiro depois das Cinco Dignidades.
1º  DIÁCONO
Do grego diakonos "servidor" , é o mensageiro do venerável mestre e a sua jóia é uma Pomba dentro de um triangulo, a pomba é a mensageira da paz , a representação da divindade.
2º  DIÁCONO
É exatamente como o 1º diácono um mensageiro porém rdte do 1º vigilante. A jóia do 2º Diácono é a pomba livre.
GUARDA DO TEMPLO
Sua jóia são duas espadas cruzadas e ele é o Zelador de nossos pensamentos ficando no partal do templo também denominado cobridor.
COBRIDOR
A Jóia do Cobridor são duas Espadas Cruzadas. Ao ser juramentado com Cobridor, o Mestre Instalador diz estas pa lavras: “Cabe lembrar-vos que estas Espadas Cruzadas indicam que só deveis dar ingresso em nosso Templo aqueles que têm direito a tomar parte em nossos trabalhos., Simbolicamente os ferros cruzados, em guarda para o combate, nos ensina a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente as nossas ações.
Armado de Espada, o Cobri dor fica a esquerda de quem entra, ao lado da porta cuja guarda lhe é confiada e que deve manter fechada. Pôr esse motivo é que, em determinadas potências, é também chamado o Guarda do Templo, representando o traço de união entre o mundo profano e a Loja, só ele pode abrir ou fechar a porta.
A prova da grande importância deste cargo, se verifica na Maçonaria Inglesa. Lá as Lojas elegem apenas o Venerável, o Tesoureiro e o Cobridor Interno, pôr considerarem tais cargos os de maior responsabilidade, devendo pôr isso merecer o voto de todos os Irmãos da Loja. O Venerável é que nomeia os ocupantes de todos os outros
PORTA BANDEIRA
A Jóia do cargo, é a primeira do Pavilhão Nacional. Não possui nenhum simbolismo maçônico. É uma prática profana introduzi da nos Templos, para ativar o sentimento de cada Irmão.
E uma jóia simples, destituída de qual quer interpretação que não seja aquela feita pêlos profanos, ou seja, a representação da Pátria, o mais elevado símbolo de uma Nação. A vibração da alma de um povo, tanto na Paz como na guerra.
Tal encargo foi oficializado na maçonaria brasileira somente a partir de 02 de abril de 1959.
PORTA-ESTANDARTE
A Jóia do Cargo é uma miniatura de um Estandarte. Ela não possui simbolismo maçônico. Só indica o cargo do portador da mesma.
Estandarte é a insígnia de uma corpo ração, seja militar, religiosa, esportiva ou filosófica, sendo no caso da maçonaria, conhecida e utilizada como uma continuação da tradição das antigas confrarias e corporações profissionais medievais, que tinham pôr seu Estandarte a maior veneração e respeito.
A humanidade sempre necessitou de símbolo. Desde os mais remotos tempos ela vem usando para representar sua crença ou ideal, partido ou família, dignidade ou função, agremiação ou qualidade, cidade ou pais, enfim, símbolos de forma e denominação várias.
MESTRE DE HARMONIA
A Lira é um instrumento musical, de corda, em numero variável, parecido com uma harpa, porém em menores dimensões, sendo um dos instrumentos mais antigos de que se tem notícia.
Se considerarmos os efeitos dos sons musicais durante as nossas Sessões, preparando o ambiente, tomando-o mais harmônico, mais solene, inspirador e belo, compreenderemos que a execução de uma seleção musical será o complemento indispensável para uma boa sessão.
MESTRE DE BANQUETES
A Jóia do Cargo é a Cornucópia que sempre simbolizou a fartura, a abundância. A fábula diz ter sido ela arrancada da cabeça de Aquelous, personagem mitológico, quando transformado em touro, foi vencido pôr Hércules. Na Maçonaria também se usa uma Taça como Jóia de cargo de Mestre de Banquetes.
ARQUITETO
A Jóia do cargo de Arquiteto é uma Trolha, que é um dos grandes Símbolos Maçônicos.
A Trolha serve para mexer a massa destinada a cimentar as pedras do Edifício realizando assim, a Unidade. A Trolha reúne, mistura, unifica. É portanto o símbolo da Benevolência esc1arecida, Fraternidade Universal e profunda Tolerância que distinguem o verdadeiro Maçom.
Um cargo que parece de pouca importância, mas que na realidade é tão ou mais importante que muitos outros tidos como tal. Suas ocupações não são vistas durante a reunião, ou melhor são vistas mas não lhe são atribuídas já que seu trabalho consiste, alem, de outros, na ornamentação da Loja, colocando cada coisa em seu devido lugar. Ao Arquiteto está o sublime encargo de cuidar, e bem, de tudo quanto pertence às decorações e ornamentações do Templo.
O seu trabalho é feito antes de começar as Sessões, tornando-se durante a mesma um privilegiado espectador

Os landmarks (Os Marcos de terra)

A  G:. D:. G:. A:. D:. U:.
Trabalho de A:.M:.
  
Uma vez os maçons como sociedade secreta desenvolveram a sua simbologia com base na profissão de  pedreiros e tudo que se entende a esse respeito inicia na demarcação da terra(Landmarks)onde os pedreiros iniciarão a sua construção e portanto Landmark é um conceito simbólico de leis que norteiam a intituição desde 1720.
Existem muitas polemicas a respeito dos Landmarks , bem como o seu numero e conforme a potencia esse numero pode váriar , mas apenas vamos nos ater a uma síntese unicamente com o critério de pesquisa para a iniciação ao assunto.
Os landmarks da Maçonaria são considerados pela maioria dos autores maçônicos as mais antigas leis que a regem. Dentre outras coisas, prevêem a obrigatoriedade de uma crença em um ser superior (O Grande Arquiteto do Universo), o respeito entre seus membros, a ajuda mútua em casos de necessidade, entre outros. O último landmark diz que nenhum dos anteriores deve ser mudado. NOLUMUS LEGES MUTARI
Há inúmeras discussões entre grupos de maçons e, segundo alguns, os landmarks devem sofrer modificações, adequando-se à nossa época. Uma das alterações propostas seria a admissão de mulheres na Ordem Maçônica. Entretanto, de acordo com os defensores da sua imutabilidade, estas seriam cláusulas pétreas, sendo considerados os limites da maçonaria e, portanto, não poderiam ser passíveis de modificações. Ainda na opinião desses teóricos, alterá-los significaria romper a sintonia maçônica mundial.um
a fraternidade iniciática que
Na essência os Landmarks dizem:
            1. A Maçonaria é uma fraternidade iniciática que tem por
             fundamento tradicional a fé em Deus, O Grande Arquiteto do Universo.

            2. A Maçonaria refere-se aos "Antigos Deveres" e aos            "Landmarks" da Fraternidade, especialmente quanto ao absoluto             respeito das tradições específicas da Ordem , essenciais à             regularidade da Jurisdição.

             3. A Maçonaria é uma ordem, à qual não podem pertencer senão
             homens livres e de bons costumes , que se comprometem a pôr
             em prática um ideal de paz.

             4. A Maçonaria visa ainda, o aperfeiçoamento moral dos seus
             membros, bem como, de toda a humanidade.

             5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exata
             e escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao             conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são  próprias.
             6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das             opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda             a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. Ela é ainda             um centro permanente de união fraterna , onde reinam a tolerante             e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam             estranhos uns aos outros.
             7. Os Maçons tomam as suas obrigações sobre um volume da             Lei Sagrada, a fim de dar ao juramento prestado por eles, o             caráter solene e sagrado indispensável à sua perenidade.
             8. Os Maçons juntam-se, fora do mundo profano, nas Lojas             onde estão sempre expostas as três grandes luzes da Ordem:             um volume da Lei Sagrada, um esquadro, e um compasso,             para aí trabalhar segundo o rito, com zelo e assiduidade e             conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição             e os Regulamentos Gerais de Obediência.
             9. Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores             de idade, de ilibada reputação, gente de honra, leais e             discretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos,             e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e o              infinito poder do Eterno.
             10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a              submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas.              Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano              e honram-no sob todas as formas.
               11. Os Maçons contribuem pelo exemplo ativo do seu               comportamento são, viril e digno, para irradiar da Ordem               no respeito do segredo maçônico.
               12. Os Maçons devem-se mutuamente, ajuda e proteção               fraternal, mesmo no fim da sua vida. Praticam a arte de               conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio,               indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.